Quando o cabelo começa a cair, algo mais grave pode estar acontecendo
A queda de cabelo pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo no organismo. Diversas doenças autoimunes, como lúpus e alopecia areata, estão entre as principais causas de perda capilar significativa. Nesses casos, o sistema imunológico ataca os próprios folículos pilosos, resultando em falhas visíveis no couro cabeludo. Além disso, infecções do […] O post Quando o cabelo começa a cair, algo mais grave pode estar acontecendo apareceu primeiro em Estado de Minas - Em foco.

A queda de cabelo pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo no organismo. Diversas doenças autoimunes, como lúpus e alopecia areata, estão entre as principais causas de perda capilar significativa. Nesses casos, o sistema imunológico ataca os próprios folículos pilosos, resultando em falhas visíveis no couro cabeludo. Além disso, infecções do couro cabeludo, como micose, e doenças crônicas como diabetes, também podem contribuir para a queda acentuada dos fios, sendo importante investigar a saúde geral ao notar esse sintoma.
Além das doenças autoimunes, condições como hipotireoidismo e hipertireoidismo também podem desencadear a queda dos fios. O desequilíbrio hormonal provocado por problemas na tireoide interfere diretamente no ciclo de crescimento capilar, tornando os cabelos mais frágeis e propensos à queda.
Como o estresse e fatores emocionais podem afetar o cabelo?
O estresse prolongado é reconhecido como um dos grandes vilões para a saúde dos cabelos. Situações de ansiedade, traumas emocionais ou períodos de grande pressão podem levar ao chamado eflúvio telógeno, uma condição em que muitos fios entram na fase de queda ao mesmo tempo.
Esse tipo de queda geralmente ocorre alguns meses após o evento estressante, dificultando a identificação da causa. O impacto emocional pode ser tão intenso que, em alguns casos, a recuperação dos fios exige acompanhamento psicológico e mudanças no estilo de vida. O apoio psicológico e práticas de relaxamento, como meditação e exercícios físicos, podem ajudar a minimizar os danos causados pelo estresse intenso.
Deficiências nutricionais podem causar queda de cabelo significativa?
A alimentação inadequada é um fator frequentemente associado à perda de cabelo. A falta de nutrientes essenciais, como ferro, zinco, proteínas e vitaminas do complexo B, pode comprometer a saúde dos folículos e reduzir a força dos fios. Em situações de dietas restritivas ou má absorção intestinal, a queda pode se intensificar.
O ferro, por exemplo, é fundamental para o transporte de oxigênio até as células capilares. Quando há deficiência desse mineral, o crescimento dos fios é prejudicado e a queda se torna mais evidente. Consultar um profissional de saúde é importante para identificar e corrigir possíveis carências nutricionais. Além disso, dietas fad ou restritivas sem acompanhamento profissional podem piorar o problema, ressaltando a importância de uma alimentação equilibrada.
Quais medicamentos podem desencadear a queda de cabelo?
Certos medicamentos têm como efeito colateral a queda de cabelo, mesmo quando utilizados corretamente. Entre eles, destacam-se os quimioterápicos, que atuam diretamente nas células em rápida divisão, incluindo as do bulbo capilar. No entanto, outros remédios, como anticoagulantes, antidepressivos e alguns tipos de anticoncepcionais, também podem causar esse efeito.
O uso prolongado ou a interrupção abrupta de determinados medicamentos pode alterar o ciclo de crescimento dos fios. Por isso, é fundamental informar ao médico qualquer mudança perceptível no cabelo durante o tratamento, para que sejam avaliadas alternativas ou ajustes na medicação. Medicamentos para pressão alta e retinóides também entram na lista dos que podem afetar a saúde capilar.
Quando é hora de procurar um especialista para investigar a queda de cabelo?
Nem toda queda de cabelo é motivo de preocupação, mas sinais como falhas extensas, afinamento progressivo dos fios ou queda acompanhada de outros sintomas, como coceira e vermelhidão, merecem atenção. O diagnóstico precoce é essencial para evitar agravamento e identificar possíveis doenças subjacentes.
O acompanhamento com um dermatologista ou tricologista permite uma avaliação detalhada do couro cabeludo e dos hábitos de vida. Exames laboratoriais podem ser solicitados para investigar causas hormonais, nutricionais ou imunológicas, possibilitando um tratamento direcionado e mais eficaz. Em algumas situações, o diagnóstico e a intervenção precoces aumentam significativamente as chances de recuperação completa dos fios.