Brazil Potash estreia na B3 e avança com obras em Autazes
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A Brazil Potash Corp, responsável pelo Projeto Potássio Autazes, no Amazonas, fez sua estreia nesta segunda-feira (26) na B3, a bolsa de valores brasileira. A companhia inicia suas negociações por meio de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), certificados que permitem aos investidores brasileiros adquirirem ativos lastreados em ações de empresas estrangeiras.
A abertura de capital no mercado brasileiro faz parte da estratégia da empresa para ampliar sua visibilidade junto aos investidores locais. Paralelamente, a Brazil Potash avança nas atividades do projeto instalado no município de Autazes, a aproximadamente 120 quilômetros de Manaus.
Entre os avanços mais recentes, a companhia concluiu a preparação da área onde será construído o terminal portuário do empreendimento. Localizado a apenas 8 quilômetros do Rio Madeira, o terminal será fundamental para o escoamento da produção de potássio, facilitando o transporte até os principais polos agrícolas do país. A etapa concluída incluiu estudos arqueológicos, resgate da fauna e remoção da vegetação de pastagem, preparando o terreno para o início das obras civis.
Considerado um dos maiores projetos em desenvolvimento no setor de mineração e fertilizantes no Brasil, o Projeto Potássio Autazes prevê um avanço significativo das obras a partir de 2025. O objetivo é reduzir a dependência brasileira da importação de fertilizantes, insumo essencial para o agronegócio nacional.
Presente na cerimônia de estreia na bolsa, o prefeito de Autazes, José Thomé Neto, destacou a importância do momento para o município. “Hoje foi um dia histórico, não apenas para a Potássio do Brasil, mas para o nosso povo. Tive a honra de estar na maior bolsa de valores da América Latina, junto aos investidores do projeto de extração de potássio, em Autazes, que vai garantir um município com mais trabalho para os jovens, alimento para as famílias, desenvolvimento de nossos profissionais e visibilidade internacional”, afirmou.
O prefeito ressaltou ainda que o início da negociação dos papéis na B3 sinaliza a confiança no projeto. “Isso representa segurança do ponto de vista ambiental e jurídico, além do potencial econômico e social que traz para toda a região amazônica. Quero agradecer, de forma muito especial, à Potássio do Brasil, aos investidores que confiam nesse projeto e a cada cidadão autazense que nunca deixou de acreditar em dias melhores. Nós estamos prontos para crescer, para inspirar outras regiões e para mostrar ao mundo que é possível desenvolver com equilíbrio, parceria e coragem. Hoje, o interior do Amazonas pisa firme no chão da Bolsa de Valores. E o Brasil inteiro pode ouvir: Autazes tem voz, tem força e tem futuro. Tudo no tempo de Deus”, declarou.
