Conmebol reelege Alejandro Domínguez em Congresso antecipado

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Conmebol reelege Alejandro Domínguez em Congresso antecipado

O paraguaio Alejandro Domínguez foi reeleito nesta quinta-feira (12) como presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), durante o 81º Congresso Extraordinário da entidade, realizado em Luque, na região metropolitana de Assunção, Paraguai. Com a vitória, ele garantiu mais um mandato até abril de 2031.

No comando da Conmebol desde 2016, Domínguez foi o único candidato e recebeu apoio unânime das dez federações nacionais. A eleição foi marcada por uma manobra do próprio dirigente, que antecipou em quase um ano a realização do Congresso, estratégia já prevista por analistas e apontada pelo colunista Marcel Rizzo, do Estadão.

“Renovo o meu compromisso com vocês. Me sinto animado e motivado para seguir adiante com este trabalho que começamos há um tempo, de olho no futuro com muito otimismo, com mais alegria e com muito mais paixão”, declarou Domínguez após a confirmação da reeleição.

O presidente também anunciou novas metas para o ciclo que se inicia. “O próximo passo é inovar e implementar o Fair Play Financeiro. Queremos clubes fortes, jogadores que recebam em dia e investimentos em logística para garantir o futuro”, afirmou.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, foi representado no evento por Samir Xaud, atual vice-presidente da CBF, que elogiou a atuação de Domínguez. “Quero parabenizar o presidente Alejandro pelo trabalho intenso pelo futebol sul-americano. A CBF vai caminhar junto com a Conmebol para melhorar o futebol em toda a região”, disse Xaud.

Domínguez seguirá à frente da Conmebol durante a Copa do Mundo de 2030, que terá jogos inaugurais em três países da América do Sul — Argentina, Uruguai e Paraguai — como homenagem ao centenário do primeiro Mundial, sediado em 1930, em Montevidéu. A maior parte da competição ocorrerá na Espanha, Portugal e Marrocos.

A nova reeleição reforça a consolidação política de Alejandro Domínguez na Conmebol, sobretudo após um histórico turbulento de gestões anteriores, marcadas por escândalos de corrupção, como o caso Fifagate, que resultou na prisão de ex-dirigentes como Juan Napout, Eugenio Figueredo e Nicolás Leoz.